A Câmara Municipal aprovou, na sessão realizada nesta quinta-feira (21), em primeira votação e por unanimidade, o projeto de lei do Poder Executivo que ajusta os salários dos profissionais do magistério do município ao piso salarial nacional, conforme a Lei 11.738/2008. .
Além da pauta salarial, também foram aprovados requerimentos voltados à infraestrutura e saúde pública. Entre eles, serviços de roçagem e capinação solicitados pelo vereador Jossauro Pereira para as ruas Vasco da Gama, no bairro Mutirão, e Lorival Martinho, no Jardim Aeroporto.
O vereador Marcelo Bandeira reivindicou a operação Tapa-Buraco na Ladeira do Mário Andreazza, localizada na Rua Genival Guedes.
Já a Pastora Anunciada propôs um programa de educação e prevenção em saúde bucal nas escolas públicas, com orientação e encaminhamento ao PSF mais próximo em casos necessários.
A vereadora Jays de Nita solicitou a recuperação da pavimentação da Avenida Vereador Genival Guedes, no bairro Mário Andreazza, e serviços de zeladoria e limpeza no Comércio ao Norte.
Por fim, a vereadora França pediu uma análise técnica da Secretaria de Planejamento para viabilizar a abertura de uma nova via pública.
Debate sobre o Aeroporto Castro Pinto
O debate mais acalorado da sessão foi sobre a decisão judicial que transferiu a jurisdição do Aeroporto Castro Pinto para Santa Rita.
A vereadora Rosiene Sarinho expressou indignação, ressaltando o vínculo histórico e geográfico do aeroporto com Bayeux.
“Ter a triste notícia, senhores nobres vereadores, do nosso aeroporto. O aeroporto este que hoje quem está administrando, governando, é Santa Rita. E nós que somos filhos e filhas dessa cidade, é muito triste a gente ter essa notícia”. A vereadora Heloá Felinto reforçou o argumento: “É geograficamente impossível você dizer que o aeroporto não é em Bayeux. Se você coloca no GPS, o GPS vai colocar em Bayeux”.
O vereador Adriano Martins lembrou ainda que o município de Bayeux é responsável por serviços essenciais no local. “O município zela pelo aeroporto, pois o lixo é coletado e pago pela Prefeitura de Bayeux. A iluminação, as trocas, as manutenções de lâmpadas”.
Os demais vereadores também debateram o tema e destacaram a necessidade de medidas urgentes, em parceria com o Poder Executivo da cidade e o Governo da Paraíba, para tentar reverter a decisão judicial.
